Um ogro doce ou agridoce.

15:49

Nunca vou ser como os demais, não sei dizer se isso é bom ou ruim. Sempre encarei ser diferente como algo bom, embora muitas vezes tenha sido alvo de criticas por ser assim.
Eu gosto sim de carinho, de atenção, daquele romantismo todo de começo de namoro, daquele frenesi de romance a moda antiga, flerte, dengo, sou carente de todas as maneiras possíveis embora tenha dificuldade as vezes de demonstrar.

Tento muitas vezes pensar mil vezes antes de falar, por que sei que posso magoar, varias e varias vezes falhei. Eu sou chato, extremamente, mil vezes chato. Insuportável, ranzinza, sistemático e antissocial.

Sou grosso as vezes mas na maioria das vezes meu jeito meio seco de responder e minha sinceridade extrema são confundidas com grosseria. 



Totalmente atrapalhado, meio bobo, um ogro meio chorão mas feliz. Eu aprendi a me aceitar assim, eu aprendi a sorrir pra fotos. Sorrir pra vida, sorrir porque sorrir é bom e não por desespero. Aprendi a ver que apesar de tudo amanhã é sempre um novo dia, e meu Deus é sempre maior que tudo. Aprendi a me amar e aprendi que isso incomoda tanto quanto não saber. Que me afasta das pessoas tanto quanto não me aceitar me afastava. 

Mas apesar de não ser perfeito, de ter mil problemas eu não sou vítima da vida, e eu sempre soube amar. E aqui dentro o coração que bate carrega muita gente, os que amo e ficam, os que amei e já se foram, os que amei e nunca quiseram de fato ficar. Um livro não muito bonito de ler, um dramalhão mexicano ou quase uma comedia pastelão.

Aprendi da pior maneira possível que nem sempre tudo é da maneira e na hora que eu quero, mas que nem sempre da maneira que vier é ruim. Aprendi que eu posso sim desabar, ficar triste, chorar porque não sou de ferro mas que dure só por um dia, ou uma noite e não o ano inteiro. Sou um bicho do mato de coração mole, um ogro um tanto doce ou vice e versa.

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